965 resultados para Mulheres - História


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Por meio da história de vida de duas professoras ribeirinhas, reflete-se sobre a docência que acontece no contexto do arquipélago de Guajará, em Belém do Pará, Brasil. Traços comuns entre as histórias, como violência sexual na infância, pobreza e escolarização são destacados para demonstrar que a docência não pode ser pensada fora do contexto mais amplo de constituição da mulher. Argumenta-se que a condição da mulher na região historicamente conformou possibilidades singulares que explicam como e porque meninas que foram por muito tempo alijadas do mundo da escola se transformam em professoras. Demonstra-se como ser professora se articula aos processos societais do espaço ribeirinho, assegurando todo um processo de inter-relação.

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O objetivo deste trabalho é compreender a inserção da ciência (especialmente das ciências biomédicas e psicológicas) em um grande veículo de circulação brasileiro, a revista Nova, durante os 25 anos de sua publicação. Sobressaiu da análise do discurso da revista uma relação estreita entre ciência e estética, articulada em dois níveis: o primeiro refere-se à questão da legitimidade conferida pela ciência às preocupações estéticas com o corpo, ao torná-las um componente imprescindível da saúde física e mental; o segundo diz respeito ao modo como a ciência se coloca a serviço de um idéia que é ao mesmo tempo biológico, estético e moral. Uma análise diacrônica de Nova revela que durante os anos 70 era a psicologia que estava presente na revista, legitimando a busca da beleza e estabelecendo causas psicológicas para problemas estéticos. Já nos anos 80/90, a psicologia vai sendo substituída pela bioquímica, ao menos no que diz respeito à reflexão sobre as causas daqueles problemas. De um modo geral, o que se revela é um processo de crescente medicalização da beleza.

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A presente dissertação objetiva a comparação proposta no Prelúdio do romance Middlemarch por sua autora George Eliot entre a protagonista da obra, Dorothea Brooke, e a figura histórica Teresa dÁvila. A partir de tal estudo, busca-se compreender de que modo a situação específica da mulher na Era Vitoriana é articulada no romance de modo a espelhar a crise ontológica e epistemológica do próprio ser humano diante das transformações consolidadas com o Iluminismo e as revoluções liberais do século XVIII que culminariam na morte de Deus. Dorothea mostra-se uma cristã tão fervorosa quanto a Teresa quinhentista, mas faltam-lhe certezas e a resolução para concretizar as reformas sociais que defende, pois ela encarna o mito de feminilidade oitocentista batizado de Anjo do Lar ideal de sujeição feminina à ordem falocêntrica cujas funções são a proteção e difusão da moralidade burguesa e a substituição de elementos cristãos no universo do sagrado a uma sociedade cada vez mais materialista e insegura de valores absolutos. As aflições de Dorothea representam as aflições da mulher vitoriana, mas o momento crítico desta mulher reflete, em Middlemarch, uma crise muito maior do Ocidente, que teve início com a Era da Razão

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Ao longo do processo histórico nas culturas ocidentais e orientais o papel feminino esteve relegado ao segundo plano. Tanto a religião quanto a tradição oral tiveram papéis primordiais no aprisionamento do feminino no quarto escuro da História. A teoria da mulher como origem e potência do mal remonta à antiguidade. Muitos historiadores acreditam na existência de sociedades matriarcais que foram desarticuladas pelas sociedades patriarcais. O universo feminino foi, e ainda é na atualidade, um grande enigma para os homens.A presente dissertação tem o objetivo de demonstrar a importância da religião, dos mitos, lendas e contos na construção da figura feminina medieval, para isso, abordaremos como a tradição oral em conjunto com as religiões patriarcais reforçou a ideia da mulher como origem e potência do mal. Recorremos a aspectos históricos, religiosos e literários, procuramos por intermédio de a Bíblia Sagrada e de O Corão entender a influência religiosa, além de verificarmos quais os aspectos históricos que tiveram relevância na perpetuação da misoginia e a ainda como a tradição oral teve a sua cota na construção desse universo misógino. Tentamos compreender como se deu a conexão entre tradição oral e religião na formulação da figura feminina e o porquê dessa mulher ter historicamente uma posição desprivilegiada diante de determinadas culturas

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Esta dissertação se situa no campo de estudos da História da Educação e privilegia o período compreendido entre 1920 e 1941, com vistas a destacar a dimensão educativa dos escritos de Maria Eugenia Celso em diálogo com estudos sobre a história das mulheres no Brasil e no ocidente, com a questão de gênero. Para dar tratamento a esse propósito, investe-se nas possibilidades de pesquisa do texto jornalístico e literário de Maria Eugenia Celso, elencando-se seus escritos na coluna Pagina de Eva do periódico Revista da Semana, reportagens em prol da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino publicados pelo Jornal do Brasil e documentos desta entidade, bem como o livro Diário de Ana Lúcia. A escolha pelos referidos escritos justifica-se pela presença de discursos que encaminham para uma educação da mulher. Nesta perspectiva, neste texto acadêmico, busca-se lançar luz sobre a trajetória da escritora, para que suas obras tenham mais visibilidade. Almeja-se, da mesma forma, possibilitar uma leitura mais aprofundada da sociedade à época tanto quanto da dimensão educativa do impresso para a história das mulheres brasileiras. Neste estudo, destaco a mulher presente no espaço doméstico e no espaço público, abordando diferentes representações da mulher nas primeiras décadas do século XX

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A presente dissertação procura identificar a maneira pela qual a problemática da mulher afeta o magistério, majoritariamente feminino, analisando a partir dai, as dificuldades que se apresentam para uma real transformação da escola pública. No movimento das contradições que povoam a Escola em nosso Estado, a questão feminina se faz presente como uma das determinantes, para a super! ção ou não, do conservadorismo que tão bem caracteriza ainda esta Escola Pública proveniente do Brasil Republicano. O histórico da condição feminina através dos séculos denota toda uma· luta pelo seu direito ã esfera pública, principalmente pelo trabalho. Isto demonstra que o "aprisionamento" feminino, na esfera privada,nada tem a ver com caracteres biológicos, mas sim com múltiplas determinações políticas, sociais e econômicas de cada sociedade, em dado momento histórico. E tal "aprisionamento" será uma das dificuldades da mulher-professora em se constituir como profissional consciente, atuando, de forma critica, para a me lnoria de nossa Escola. Nas últimas décadas (de 60 para cá), percebemos todo um movimento de rebeldia que originará lideranças femininas, lutando, não apenas pela libertação das mulheres, mas também por transformações profundas em nossa Escola e na sociedade como um todo. A presença petrificada da MULHER na história oficial brasileira, como mucama, sinhá-moça, escrava ou professorinha, já aponta, hoje, possibilidades de mudança no horizonte de construção de uma NOVA MULHER, sujeito de sua própria história, profissional competente e militante política. Esta NOVA PROFESSORA, não mais será a "tia ou a "professorinha" e sim, finalmente, CIDADÃ ... TORNANDO-SE MULHER (Beauvoir).

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Pós-graduação em História - FCHS

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Sarah Poulton Kalley é conhecida, em quase todos os segmentos do protestantismo do Brasil, devido à organização e compilação d e Salmos e Hinos, o mais antigo hinário protestante editado no vernáculo em nosso país. Seus hinos, ainda em uso em muitas igrejas, marcaram por mais de um século a teologia do protestantismo no Brasil. Apesar desta notoriedade, sua influência na gênese do protestantismo brasileiro nunca foi objeto de estudo. Assim, o objetivo desta pesquisa é resgatar e visibilizar áreas e estratégias de atuação que conferem a esta mulher um perfil de atuação relativamente autônomo. Contudo, centrada no estudo da trajetória intelectual e biográfica de um sujeito histórico, a investigação se defronta com um universo de personagens anônimos, envoltos numa complexa teia de relações, através das quais o protestantismo se insere no Brasil em um contexto especifico: huguenotes, puritanos, luddistas, famílias não-conformistas inglesas, líderes políticos e eclesiásticos, exilados madeirenses, brasileiros, portugueses, imigrantes alemães e, principalmente, a mulher protestante brasileira. A busca por informações sobre este universo relegado ao anonimato pela historiografia do protestantismo no Brasil, reve lou alguns documentos inéditos, inclusive um livro escrito por Sarah Poulton Kalley, em 1866: o A Alegria da Casa. Muito além do papel de esposa de um missionário e médico, Sarah Poulton Kalley emerge de uma rede de relações e práticas como professora, missionária e poetisa. Nestes três campos de atuação e através do desenvolvimento de múltiplos contatos e relacionamentos, procurava transformar e influenciar atitudes e crenças de seus interlocutores. Junto com a nova fé divulgava uma cosmovisão própria da cultura anglo-saxã, protestante e puritana, adaptando-a seletivamente ao universo cultural e social de seus interlocutores.(AU)

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Sarah Poulton Kalley é conhecida, em quase todos os segmentos do protestantismo do Brasil, devido à organização e compilação d e Salmos e Hinos, o mais antigo hinário protestante editado no vernáculo em nosso país. Seus hinos, ainda em uso em muitas igrejas, marcaram por mais de um século a teologia do protestantismo no Brasil. Apesar desta notoriedade, sua influência na gênese do protestantismo brasileiro nunca foi objeto de estudo. Assim, o objetivo desta pesquisa é resgatar e visibilizar áreas e estratégias de atuação que conferem a esta mulher um perfil de atuação relativamente autônomo. Contudo, centrada no estudo da trajetória intelectual e biográfica de um sujeito histórico, a investigação se defronta com um universo de personagens anônimos, envoltos numa complexa teia de relações, através das quais o protestantismo se insere no Brasil em um contexto especifico: huguenotes, puritanos, luddistas, famílias não-conformistas inglesas, líderes políticos e eclesiásticos, exilados madeirenses, brasileiros, portugueses, imigrantes alemães e, principalmente, a mulher protestante brasileira. A busca por informações sobre este universo relegado ao anonimato pela historiografia do protestantismo no Brasil, reve lou alguns documentos inéditos, inclusive um livro escrito por Sarah Poulton Kalley, em 1866: o A Alegria da Casa. Muito além do papel de esposa de um missionário e médico, Sarah Poulton Kalley emerge de uma rede de relações e práticas como professora, missionária e poetisa. Nestes três campos de atuação e através do desenvolvimento de múltiplos contatos e relacionamentos, procurava transformar e influenciar atitudes e crenças de seus interlocutores. Junto com a nova fé divulgava uma cosmovisão própria da cultura anglo-saxã, protestante e puritana, adaptando-a seletivamente ao universo cultural e social de seus interlocutores.(AU)

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Sarah Poulton Kalley é conhecida, em quase todos os segmentos do protestantismo do Brasil, devido à organização e compilação d e Salmos e Hinos, o mais antigo hinário protestante editado no vernáculo em nosso país. Seus hinos, ainda em uso em muitas igrejas, marcaram por mais de um século a teologia do protestantismo no Brasil. Apesar desta notoriedade, sua influência na gênese do protestantismo brasileiro nunca foi objeto de estudo. Assim, o objetivo desta pesquisa é resgatar e visibilizar áreas e estratégias de atuação que conferem a esta mulher um perfil de atuação relativamente autônomo. Contudo, centrada no estudo da trajetória intelectual e biográfica de um sujeito histórico, a investigação se defronta com um universo de personagens anônimos, envoltos numa complexa teia de relações, através das quais o protestantismo se insere no Brasil em um contexto especifico: huguenotes, puritanos, luddistas, famílias não-conformistas inglesas, líderes políticos e eclesiásticos, exilados madeirenses, brasileiros, portugueses, imigrantes alemães e, principalmente, a mulher protestante brasileira. A busca por informações sobre este universo relegado ao anonimato pela historiografia do protestantismo no Brasil, reve lou alguns documentos inéditos, inclusive um livro escrito por Sarah Poulton Kalley, em 1866: o A Alegria da Casa. Muito além do papel de esposa de um missionário e médico, Sarah Poulton Kalley emerge de uma rede de relações e práticas como professora, missionária e poetisa. Nestes três campos de atuação e através do desenvolvimento de múltiplos contatos e relacionamentos, procurava transformar e influenciar atitudes e crenças de seus interlocutores. Junto com a nova fé divulgava uma cosmovisão própria da cultura anglo-saxã, protestante e puritana, adaptando-a seletivamente ao universo cultural e social de seus interlocutores.(AU)

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A distinção dicotómica entre ciências naturais e ciências sociais deixou de ter sentido e utilidade. Esta distinção assenta numa concepção mecanicista da matéria e da natureza a que contrapõe, com pressuposta evidência, os conceitos de ser humano, cultura e sociedade. (…) No paradigma emergente o conhecimento é total, tem como horizonte a totalidade universal de que fala Wigner ou a totalidade indivisa de que fala Bohm. Mas sendo total, é também local. Constitui-se em redor de temas que em dado momento são adoptados por grupos sociais concretos como projectos de vida locais, sejam eles reconstituir a história de um lugar, manter um espaço verde, construir um computador adequado às necessidades locais, fazer baixar a taxa de mortalidade infantil, inventar um novo instrumento musical, erradicar uma doença, etc., etc.. A fragmentação pós-moderna não é disciplinar e sim temática. Os temas são galerias por onde os conhecimentos progridem ao encontro uns dos outros. Ao contrário do que sucede no paradigma actual, o conhecimento avança à medida que o seu objecto se amplia, ampliação que, como a da árvore, procede pela diferenciação e pelo alastramento das raízes em busca de novas e mais variadas interfaces.

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OBJECTIVE: Preeclampsia is a disease that can lead to a high maternal and infant morbidity. Worldwide, the incidence of this disease is highly variable and there is no data on this disorder in the Brazilian population. This study aimed at determining incidence and risk factors in the hypertensive disorders during pregnancy in a neighborhood of Natal, in addition to observing the evolution of these disorders one year and five years after delivery. METHODS: Prospective cohort study to assess the outcome of pregnancies of 242 women who became pregnant between 2004-2007 in the neighborhood of Bom Pastor in the city of Natal, state of RN, Brazil. Five years after delivery, there was an active search of thirty-nine (39) women who became pregnant and had a hypertensive disorder during pregnancy and/or pré-eclâmpsia, out of the total of 242 participants in the initial study. We administered a structured questionnaire to obtain basic information about the current clinical situation of patients and occurrences of subsequent pregnancy and presence of hypertensive disorders during pregnancy. We also searched for information on the use of hypotensive drugs and contraceptives. The following characteristics were checked and recorded: a) current weight, b) blood pressure c) body mass index - BMI, and we collected biological samples (blood and urine) for measurement of biochemical parameters and evaluation of microalbuminúria. Finally, we monitored the ambulatory blood pressure (ABP), which uses the method of automatic measurement of heart rate, systolic and diastolic blood pressure and an average of the two for the period of 24 hours. RESULTS: Out of 218 women who completed the study, the incidence of hypertensive disorders was of 16.9% (37 out of 218), while the incidence of preeclampsia was 13.8% (30 of 218). Women with preeclampsia had a BMI (body mass index) averaged of 25.3 (± 4.8) while this ratio in normotensive women was of 23.5 (± 3.7), p = 0.02. The risk of preeclampsia rises with age (OR 1084 p = 0.0034) and with a family history of hypertension (OR 2.6 p = 0.01). The follow-up one year after delivery revealed that 50% of women with hypertensive disorders in pregnancy remained hypertensive. High BMI was also observed after 5 years of delivery. CONCLUSIONS: an elevated BMI, age above 35 years and excessive weight gain during pregnancy were associated with hypertension in the long term in patients with prior preeclampsia. History of preeclampsia increases the risk of chronic hypertension